A
noite cansada se deita no horizonte,
No
caminho onde antes estavam meus sonhos.
Eles,
que dia-a-dia me brilhavam os olhos,
Que
eram a certeza de tudo nessa vida de nada,
Agora,
são só destroços no escuro.
Ruínas
da vida que planejei pra mim.
Continuo meu caminho breu a dentro.
Admito,
por vezes procuro os destroços.
Mas
tropeço neles, mais que os encontro.
Pouco
a pouco, desisto dessa busca vã,
E
me deleito na sutileza da vida em braile.
A
única vida que posso tocar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário