sábado, 1 de junho de 2013

A Noite dos Sonhos

A noite cansada se deita no horizonte,
No caminho onde antes estavam meus sonhos.
Eles, que dia-a-dia me brilhavam os olhos,
Que eram a certeza de tudo nessa vida de nada,
Agora, são só destroços no escuro.
Ruínas da vida que planejei pra mim.
Continuo meu caminho breu a dentro.
Admito, por vezes procuro os destroços.
Mas tropeço neles, mais que os encontro.
Pouco a pouco, desisto dessa busca vã,
E me deleito na sutileza da vida em braile.
A única vida que posso tocar.