Mais
densa do que antes,
Mais
vaga do que antes.
A
sensação de queda toma conta do meu corpo estático.
Será angústia
ou sono?
Minha
preguiça de dormir não me deixa descobrir.
Se ao
menos angústia tivesse nome...
Já não
seria refém do vazio indigente que me pesa o sono da alma.
E em
seus sonhos ela grita, esperneia, se rasga,
Mas mesmo
assim não acordo.
Ao meio
de cada cigarro me pergunto por que acendi.
Não tem a
ver com lágrimas,
Não tem
a ver com nada.
Talvez
com a brisa daquela noite,
Dessas
que arrepia os sentidos e te mostra vivo.
A
plenitude efêmera de uma vida sem nexo.
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